sábado, 17 de novembro de 2012

Itabuna - Ato público - Queremos PAZ e ANISTIA garantida .

Necessitamos do seu apoio dia 19/11 (segunda feira) às 11;30 minutos na praça Adami ,cidade Itabuna no ato público pois abertura de novos processos administrativos de demissão dos POLICIAIS MILITARES ainda por causa do movimento paredista .  A Sociedade Civil Organizada , Entidades Cristãs, Sindicatos Diversos , familiares e amigos e você. Pois  uma hora de seu tempo pode ajudar a mudar  nossa historia .Deus lhe abençoe. Com camisa de cor branca . Queremos  PAZ , e pedir a ANISTIA garantida .
Necessitamos do seu apoio dia 19/11 (segunda feira) às 11:30  na praça Adami ,cidade Itabuna no ato público pois abertura de novos processos administrativos de demissão dos POLICIAIS MILITARES ainda por causa do movimento paredista . A Sociedade Civil Organizada , Entidades Cristãs, Sindicatos Diversos , familiares e amigos e você. Pois uma hora de seu tempo pode ajudar a mudar nossa historia .Deus lhe abençoe. Com camisa de cor branca . Queremos PAZ , e pedir a ANISTIA garantida .
 
Convite da SD PM Valéria Morais
 
Unidos Somos Fortes.

Familiares de policiais mortos fazem manifestação na Av. Paulista




Uma manifestação de familiares de policiais mortos aconteceu na Avenida Paulista, região central de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (15), feriado da proclamação da República.

Eles começaram uma passeata por volta das 16h e ocuparam três faixas da pista sentido Consolação. Seguiram até o Cemitário do Araçá, onde fica o mausoléu da Polícia Militar.

Boa parte dos presentes vestia roupas pretas e leva cruzes brancas. Os manifestantes carregaram também bandeiras do Brasil e do estado de São Paulo.

A manifestação acontece em meio à onda de violência no Estado de São Paulo. Apenas neste ano, 92 policiais foram assassinados.

Pelo menos seis pessoas morreram e 15 ficaram feridas entre a noite de quarta-feira (14) e a madrugada desta quinta na Grande São Paulo. Entre os feridos, três eram policiais militares. No Grajaú, na Zona Sul da capital, pelo menos duas pessoas morreram e uma ficou ferida em um ataque.



Condições

Um dos manifestantes, Zoroastro Volnei Pilatti, protestava contra as condições de trabalho oferecidas aos policiais militares. O filho dele, Marco Volnei Zacarias Pilatti, foi assassinado no começo de novembro em São Bernardo do Campo. "Vim protestar pela morte do meu filho para que isso não ocorra a mais ninguém", afirmou.

O diretor da Associação dos Praças da Polícia Militar de São Paulo, Geraldo do Espírito Santo, reclamou da omissão do governo do Estado que, segundo ele, já tinha informações sobre os ataques, mas não alertou os policiais. Ele também se queixou do fato de o governo não ter cumprido a promessa de blindar as bases da PM, conforme anunciou.

O coronel Telhada, ex-comandante da Rota eleito vereador nas últimas eleições em São Paulo, também marcou presença. Ele afirmou defender mudanças na legislação para combater o crime.


G1

Assassinato de policiais em SP é para saldar dívidas



Em São Paulo, a prisão de dois assassinos confessos revelou que os criminosos matam policiais para saldar dívidas com as quadrilhas.

Uma vida por R$ 10 mil. Em depoimento, Jeferson Luiz de Miranda confessou que foi esse o valor do assassinato do investigador João Antônio Pires, no dia 5 de outubro, em Juquitiba, na Grande São Paulo. O crime foi na porta de um supermercado. Jeferson chegou na garupa e fez vários disparos. Mesmo atingido, o investigador correu para se proteger. Jeferson o seguiu e continuou atirando, mesmo com a vítima no chão.
"Execução covarde e difícil de entender. Foram disparados 16 tiros", diz o delegado Josimar Ferreira de Oliveira.

Segundo a polícia, o piloto da moto era Valmir Fernandes, que já está na cadeia. Jeferson foi preso nesta quinta, no litoral paulista. Ele contou que não conhecia o policial. Matou para ter uma dívida perdoada pela facção que comanda o crime de dentro dos presídios. "Tinha dez dias para fazer isso. Onde que eu não fiz em dez dias, aí me deram 24 horas para fazer", contou ele.

A investigação dos assassinatos de policiais tem revelado uma prática usada pelo crime organizado no estado de São Paulo. Entre quarta e quinta, dois criminosos fizeram confissões semelhantes. Mataram para pagar dívidas com uma facção criminosa. Escutas telefônicas revelaram que Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, recrutava assassinos para executar cinco policiais militares.

“Como eles não conseguiram, dentro desses 10 dias, foi dada uma prorrogação para ele que se expirava agora no final do mês", detalhe o delegado Celso Marchiori

Léo Gordo confessou a morte de um PM. “Só foi o da região do Campo Limpo”, relatou.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o PM era o soldado Flávio Adriano do Carmo, morto com dois tiros no mês passado. Da noite desta quarta para esta quinta, mais oito pessoas foram executadas na região metropolitana de São Paulo, e 17 ficaram feridas. Entre elas, dois PMs e um policial civil que estavam de folga.

Em até quatro dias começa o combate intensivo contra a entrada de drogas e armas no estado, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os locais das operações foram definidos em conjunto pelas polícias civil e federal. O governador também ressaltou que a taxa de homicídios em São Paulo é a mais baixa do país em mortos por 100 mil habitantes.

“A região metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo. Tem 22 milhões de pessoas.

Então é preciso dar o devido, se não se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo. E não possível fazer isso e ainda criar uma situação de pânico na população", falou o governador.

Na Avenida Paulista, parentes e amigos de policiais militares mortos fizeram uma manifestação. Eles trouxeram dezenas de cruzes que simbolizavam os 92 policias assassinados no estado de São Paulo este ano.

G1

Onda de ataques atinge 11 cidades de SC, e 1ª morte é registrada


15/11/2012



Pelo terceiro dia consecutivo, ônibus do transporte coletivo e bases da polícia sofreram ataques criminosos em Santa Catarina. Desde segunda-feira, segundo a Polícia Militar, foram registrados ao menos 36 ataques e duas manifestações --quando moradores incendiaram caçambas de lixo e jogaram pedras em casas, na parte continental de Florianópolis. Também foi registrada hoje a primeira morte, em Itapema.

Segundo a PM, desde a noite de segunda-feira 58 pessoas foram detidas para serem ouvidas e, destas, 31 foram presas.

A PM não informou quantas continuam presas até agora.

Na manhã desta quinta-feira (15), em Itajaí (93 km de Florianópolis), o mecânico Marcelo Lima viu quando o veículo começou a pegar fogo em frente à casa da mãe dele. "As chamas estavam mais na parte de trás do ônibus, mas fiquei com medo de pegar fogo em tudo", afirmou em depoimento à polícia. Por isso, ele entrou no ônibus e dirigiu por alguns metros até parar o coletivo em um terreno baldio.

Por volta das 16h30, em Itapema, dois homens em uma moto tentaram atear fogo em um ônibus. Houve troca de tiros com a polícia, e um dos bandidos foi baleado, morrendo mais tarde. O outro conseguiu escapar.

A onda de ataques já atinge onze cidades do Estado --Florianópolis, São José, Palhoça, Tijucas, Gaspar, Navegantes, Itajaí, Blumenau, Criciúma, Balneário Camboriú e Itapema.

Na capital, Florianópolis, moradores do bairro Ingleses viveram mais uma noite de pânico. Um ônibus foi incendiado em frente a uma igreja, que estava lotada.

O incêndio bloqueou a porta principal da igreja, e os fieis tiveram dificuldade para sair do local, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido.

Já em Palhoça, na Grande Florianópolis, o motorista de um ônibus teve queimaduras leves nas pernas. Segundo o boletim de ocorrência, ele ficou assustado com o ataque dos criminosos e teve dificuldade para tirar o cinto de segurança. Um passageiro do mesmo ônibus torceu o pé ao pular do veículo, que foi incendiado na noite de quarta-feira.

Durante a madrugada, uma base da Polícia Militar em São José (na Grande Florianópolis) e uma da Guarda Municipal de Balneário Camboriú também foram alvejadas por tiros.



TRANSPORTE COLETIVO

Com três ônibus incendiados desde segunda-feira, a empresa de transporte coletivo Canasvieiras só retirou os veículos da garagem nesta quinta quando o dia estava claro, às 7h da manhã.

Foram duas horas de atraso, o que provocou muitas filas nos terminais de ônibus e mais preocupação entre os moradores.

O presidente do Setuf (Sindicado das Empresas de Transporte Urbano da Grande Florianópolis), Waldir Gomes da Silva, diz que solicitou ao governo do Estado escolta para todos os ônibus que circulam nas regiões mais atingidas pelos ataques.

Na manhã de hoje, o governador Raimundo Colombo disse, em entrevista à RBS TV, que a segurança no transporte coletivo é prioridade e que policiais farão escolta dos ônibus nas regiões que sofreram ataques. Em algumas linhas, a escolta começou a ser feita na noite de quarta-feira.

Outra preocupação da cúpula de segurança pública é com a realização de eventos durante o feriado na capital. Uma micareta está programada para hoje, amanhã e sábado. "Teremos um atendimento especial a esses eventos. Já nos reunimos com serviço de inteligência das polícias e traçamos estratégias para a segurança dessas pessoas", afirmou o governador.

Colombo disse que não descarta ajuda do governo federal e que desde terça-feira está em contato com o Ministério da Justiça para obter informações sobre estratégias de combate aos ataques. "Se percebermos que precisamos de reforço, vamos solicitar", afirmou.


FOLHA

CARREIRA ÚNICA. Todos ganham: É bom para a PM, O PM, O Estado e a Sociedade


Ao longo dos anos a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais vêm passando por diversas transformações. A maior transformação nesta década é a revolução educacional nas instituições militares. Quando eu ingressei na Polícia Militar em 1988, era exigido do candidato a 4ª série primária, hoje ensino fundamental. Essa exigência tinha impacto direto em nossa remuneração, afinal não se admitia um salário digno para um profissional com apenas ensino fundamental.

Ouve-se até, que outrora haviam policiais que mal sabiam assinar o próprio nome, pois nos anos de “ferro”, buscava-se um militar de grande porte físico e não de maior envergadura educacional.
Com o passar dos anos, houve uma facilitação ao ensino médio e ensino superior. Atualmente, um grande número de pessoas de baixa renda tem acesso a universidade pública ou privada através de programas governamentais. Essa evolução educacional, obviamente trouxe impacto em nossa corporação. Houveram turmas de soldados onde quase 1/3 dos alunos (recrutas) tinham curso superior.

Mas, existem ainda algumas incoerências educacionais na Policia Militar. Atualmente, para ser cadete da APM é preciso ser Bacharel em Direito, mas para ser Coronel da PM (último posto da carreira) ou Juiz do Tribunal de Justiça Militar é possível somente com o 2º Grau de escolaridade.

Imaginem um Coronel chamando a atenção de um 2º Tenente em razão de um Inquérito Policial Militar mal conduzido (na visão do coronel) e o militar usar a seguinte resposta: “com todo respeito Coronel, mas o senhor está falando isso por que não é Bacharel em direito, pois o CPPM diz isso ou aquilo...”. E ai? O fato é possível, mas improvável em razão do nosso militarismo.

Ou ainda, um Coronel do Tribunal de Justiça Militar (equivale a um desembargador) resolve iniciar um curso de direito e como acontece em cada inicio de semestre na faculdade os alunos do curso de direito se apresentam aos professores. O juiz do TJM, aluno do curso de direito, se levanta e se apresenta: “Eu sou Juiz do Tribunal de Justiça Militar”. Imaginem o nó na cabeça dos alunos ao imaginarem que um Juiz sem curso de Direito vai analisar as decisões de um Juiz (e ai, juiz de verdade) togado que passou por um concurso de provas e títulos em um concurso para bacharéis dificílimo. Dá pra imaginar?

É por isso que defendemos a carreira única nas Instituições militares, onde a única forma de ingresso seria o CTSP – Curso Técnico de Segurança Pública.  Todos os demais cursos, inclusive o CFO – Curso de Formação de Oficiais seriam através de processo seletivo (concursos) interno.

Essa medida traria benefícios diretos para toda a tropa. As vagas de cadetes seriam preenchidas por praças das diversas graduações que por sua vez abririam novas vagas para promoções.

Alem de que o curso de formação poderia abreviado, dispensado as disciplinas já cursadas em cursos anteriores, ocasionando redução de tempo e de gastos públicos com a formação do novo oficial.

A exigência do Curso de Bacharel em Direito para a promoção ao último posto do oficialato é algo que precisa ser revisto urgentemente e a carreira única é a verdadeira revolução educacional e de valorização profissional nas instituições militares.


Julio Cesar Gomes dos Santos, CB BM QPR
Advogado OAB/MG nº 136.363
Pós Graduando em Ciências Penais na Faculdade Milton Campos
Deputado Estadual Eleito

Após provocar PCC e criticar secretário de segurança, delegada pode ser punida


A delegada da Polícia Civil de Sorocaba que usou um adesivo no carro para desafiar o PCC e criticar o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, terá sua conduta analisada pela Corregedoria da Polícia Civil e pode ser punida. Na quarta-feira (14), véspera do feriado, ela circulou de carro pela cidade exibindo no para-brisa traseiro um grande adesivo com os dizeres: "Vem PCC tô facinha pra você! Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente".

Nesta sexta (16), o adesivo já havia sido retirado e a delegada, que pediu a preservação de sua identidade, não quis dar entrevista. Flagrada dirigindo o carro, ela disse a um jornal local que havia tomado a atitude depois que o governador Geraldo Alckmin afirmou não ter planos de trocar o comando da Segurança Pública mesmo com a crise no setor.

— A cegueira nas atitudes do secretário perante os atos criminosos é inadmissível. Negar a onda de violência é o mesmo que dizer que Papai Noel existe. Não me conformo com esse caos.

Ao explicar a frase que mandou estampar em seu carro, disse que não se conformava em ver inocentes morrendo na guerra da capital.

— Eu me importo com o povo do meu Estado. Gostaria que o secretário de segurança se importasse da mesma maneira.

O delegado seccional André Moron, que já identificou a autora do protesto — uma delegada com 23 anos de carreira —, considerou que ela tomou uma atitude isolada e inadequada.

— Num momento conturbado como este, lutamos junto contra o inimigo comum, que é o criminoso, portanto essa atitude não contribui para a segurança de ninguém.

Além de advertir a subalterna, o delegado seccional acionou a Corregedoria da Polícia Civil para avaliar a conduta da delegada e tomar medidas administrativas.

— Estamos propondo que a delegada perca a titularidade da delegacia pela qual responde, pois temos a convicção de que sua postura fez com que ela perdesse a credibilidade perante a comunidade e junto à seccional.

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo informou que vai acompanhar os trabalhos da corregedoria.

R7

PM alerta sobre risco de atentados a policiais no RN



Os ataques sofridos por policiais em São Paulo e Santa Catarina nos últimos dias deixaram a Polícia Militar do Rio Grande do Norte em alerta. Na tarde desta sexta-feira (16), o comando da instituição emitiu nota oficial orientando os militares a tentarem prevenir possíveis atentados criminosos no Estado.


"A nota tem caráter preventivo, tendo em vista esses acontecimentos no país. Recomendamos aos policiais que tenham a devida cautela, tanto no horário de trabalho quanto no período de folga. Fizemos isso para que nossos policiais fiquem em alerta", disse o comandante-geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Canindé de Araújo.

Segundo a nota, os militares precisam observar "as normas e procedimentos de segurança durante as abordagens pessoais, veículos e edificações, inclusive quanto à condução e o porte de arma de fogo quando no período de folga, bem como a utilização dos equipamentos de proteção individual durante todo o serviço ostensivo".

A possibilidade de ataques contra militares no RN está sendo alvo de investigações sigilosas por parte da cúpula da segurança potiguar. A informação sobre o risco teria sido repassada pelos órgãos de inteligência de São Paulo e Santa Catarina.

Araújo disse que manteve recente contato com o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Roberval Ferreira França, para prestar solidariedade e apoio ao trabalho no combate aos atentados. "Não acredito que aconteçam em Natal", disse.

POLICIAL BALEADO

No final da tarde desta sexta, o policial civil Valdir Freire, chefe de investigação da 8ª Delegacia de Polícia, foi baleado com cerca de dez tiros no bairro do Alecrim, zona leste de Natal. O policial aguardava um carro da corporação para voltar à delegacia quando dois homens apareceram em uma moto, desceram do veículo e dispararam contra ele.

Valdir Freire foi internado consciente no Hospital Walfredo Gurgel, o maior do RN, mas seu estado de saúde é considerado "gravíssimo" pelos médicos. Nenhum suspeito foi preso até a noite desta sexta-feira.

FOLHA

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quanto você cobraria para ser policial?

Quem não é policial muitas vezes ignora quais são os reais motivos pelos quais os profissionais de segurança pública reivindicam atenção e reconhecimento. Neste texto, pretendemos mostrar um pouco das agruras por que passam os policiais, além de algumas de suas funções que parecem ser dignas de observação quando estamos falando de valorização profissional. Ao final, o leitor poderá responder à pergunta: “Quanto você cobraria para ser policial?”:


Passar noites sem dormir

A maioria das pessoas só vê a polícia quando ocasionalmente passa por uma viatura ou guarnição durante seu cotidiano diurno, ou na parte inicial da noite. Para quem não sabe, porém, a polícia trabalha ininterruptamente todos os dias, inclusive no momento em que os cidadãos “normais” se encontram no aconchego dos seus lares, aquecidos e descansados, dormindo para enfrentar a rotina do dia posterior. Às vezes, esta jornada noturna se estende, em virtude de ocorrências mais demoradas e problemáticas. Durante o serviço policial, dormir, e todos os benefícios que o ato traz ao corpo, são exceção.

Faltar a eventos familiares/afetivos

Natal? Revellion? Carnaval? Dia dos pais? Dia das mães? Aniversário? O policial não tem direito a qualquer destas comemorações, caso esteja escalado de serviço. Também não pode deixar de trabalhar, se for o caso, para ir à apresentação de teatro do filho na escola, tampouco para fazer uma viagem romântica com o(a) cônjuge. Na polícia, o ditado popular se faz valer: “primeiro a obrigação, depois a diversão”.

Correr risco de morte

Certamente este é o mais óbvio dos ônus de se tornar policial, mas também o mais preocupante: ser policial é trabalhar com a possibilidade de morte a qualquer momento do serviço. Não são poucos os casos de policiais mortos em confronto, ou mesmo em acidentes e incidentes possíveis no desenrolar da atividade: colisão de viaturas em perseguições, manuseio equivocado de arma de fogo etc.

Ser reconhecido fora de serviço

Um desdobramento do aspecto acima mencionado está presente também quando o policial não está mais em serviço. Caso seja reconhecido no momento de um assalto, por exemplo, dificilmente os suspeitos serão benevolentes com o policial, pelo receio da represália imediata e posterior. Assim, admitir-se policial em qualquer ambiente é quase se oferecer aos riscos inerentes a esta condição.

Salvar vidas de vítimas do crime

Cotidianamente a polícia põe fim a seqüestros, assaltos com reféns, tentativas de homicídio, roubos, furtos etc. Cotidianamente a polícia salva vidas, tal como o médico o faz, com uma diferença: expondo sua própria vida.

Ser generoso, polido e negociador

Embora a imagem que as polícias tenham entre a população brasileira seja a de uma instituição rústica, truculenta e abrupta, o fato é que a maioria dos policiais lidam com os problemas que se lhe apresentam no dia a dia de modo muito mais brando. Isto porque seria praticamente impossível resolver a gama de problemas nas ocorrências caso agisse sempre arbitrariamente. Sem o talento da mediação, o policial estará fadado ao fracasso.

***

Frente ao contexto apresentado de modo resumido e superficial ao leitor, repetimos a pergunta título deste texto: “Quanto você cobraria para ser policial?”. Como dizem por aí, “perguntar não ofende” (bom seria que os governadores dos estados brasileiros respondessem a indagação).

Autor: Danillo Ferreira

FONTE - ABORDAGEM POLICIAL

Pedido de demissão na PM é o maior em 12 anos



Quase uma década de sua vida foi dedicada à Polícia Militar. Acordava cedo, vestia sua farda, botava a arma no coldre, fazia uma oração ao lado da mulher e ia para o batalhão na Grande São Paulo.

Neste ano, estava trabalhando em Guarulhos, cidade onde dois PMs foram assassinados na mais recente onda de violência. Em todo o Estado, ao menos 92 policiais foram mortos em 2012.

Foi exatamente por conta desses ataques que Gabriel, nome fictício, decidiu deixar a corporação. Disse que se cansou de ser alvo de ladrões.

"Você põe a 'cara' na mira do bandido e é chamado de violento. É hostilizado por quem você quer defender e o salário é uma piada", disse.


E Gabriel, que agora é supervisor de uma empresa de segurança, não está sozinho. Dos últimos 12 anos, 2012 já é o recordista em número de PMs que pediram demissão. Foram 440 até outubro.

Nem no ano dos ataques da facção criminosa PCC, em 2006, houve tantos pedidos de exoneração. De janeiro a outubro daquele ano, 411 PMs saíram por vontade própria.

Entre eles estava o então cabo Aryldo de Paula, que foi da Rota e da Força Tática (tropas de elite da PM), e hoje é advogado de policiais.

"Vi que não tinha o apoio de ninguém. Corria o risco de morrer e era chamado de 'coxinha' por algumas pessoas. Se me envolvesse numa ocorrência de resistência seguida de morte, mesmo estando certo, não teria suporte. Por isso, pedi para sair", disse.

Para cinco comandantes de batalhões da PM ouvidos pela reportagem, a violência é o principal fator que influencia na saída dos militares. Mas há outros dois que precisam ser levados em conta: o salário baixo (o piso salarial de um soldado é de R$ 2.378) e a distância dos policiais até suas casas.

Há casos em que o PM é lotado em cidades a mais de 500 quilômetros de casa.

Quando perguntado sobre se sabia por que este ano registrou um recorde no número de PMs que pediram demissão, o comandante da corporação, coronel Roberval Ferreira França, disse que era boato.

Ao ser confrontado com os números que foram informados pela própria PM por meio da Lei de Acesso à Informação, o coronel mudou o discurso e afirmou que os dados não o preocupam.
"Nosso 'turnover' (rotatividade) é baixo. Temos quase 100 mil policiais e menos de 0,5% pediram exoneração. Isso é sempre reposto."

Desde o ano 2000, cerca de mil pessoas ingressam na corporação por ano. Nessa média, estão inclusos os oficiais recém formados pela Academia Militar do Barro Branco.

Para o deputado Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM, o elevado número de pedidos de demissões demonstra que há muitas pessoas sem vocação na polícia.

"O salário é baixo, o risco é grande e, quando se põe na balança, alguns bons policiais saem para outras carreiras, como delegado federal ou agente rodoviário. Entre os que ficam, há aqueles que veem a polícia só como mais um emprego público", disse.

FONTE - FOLHA

Proclamação da República do Brasil

A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira